quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
a bomba relógio no coração deste blog, levou um ano a chegar ao zero...
terão noticias minhas em breve
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008
fui comprar cigarros... e eu nem fumo
dois meses depois, e um mês atrasado.. boas festas e feliz ano novo...
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Deito-me quando o sol está prestes a nascer, e a agonizante alegria primaveril enche os meus olhos secos e vazios, tenho vontade de matar todas as andorinhas, para que a primavera não chegue nunca mais, e chova durante todo o ano.
Sou masoquista ao ponto de ainda não ter destruído a televisão, e de todos os dias sempre que posso, perder horas em transporte públicos, sendo invadido com um mar de banalidades de mentecaptos desconhecidos, que afogam os últimos restos da minha ténue inteligência.
Gostaria de ser atropelado todos os dias ao acordar... e de perder a memória, acordar minutos depois acreditando que me basta respirar, para poder dizer que estou vivo e sou feliz, ou então uma agradável lobotomia que me deixava fresco e jovem, qual clister ao pensamento.
Era bom... talvez hoje não me custasse tanto pedir meia-torrada e um galão.
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domingo, 27 de janeiro de 2008
Voltei a pintar as paredes do meu quarto... por baixo de uma camada espessa de tinta, jazem as pinturas de amor que fizemos nas madrugadas em que o sono não vinha, e as horas pareciam curtas para todo o nosso ritual da chuva.
Escolhi o branco, porque combina com a cor negra dos meus cabelos e sonhos... A verdade é que nem o cheiro a tinta que me tanto incomoda faz com que os lençóis percam o teu cheiro a baunilha. Não é isso que me tira o sono, é certamente a saudade de não te ter à distancia de cinco dedos...
Encontrei no armário, uma das tuas muitas máscaras... julgo que não necessites mais dela, pelo menos não a vestirás mais para mim.
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sábado, 26 de janeiro de 2008
Encontrei o nosso amor numa folha de rascunho... junto a um problema de aritmética que resolvi quando ainda tinha o pássaro purpura que me ofereceste no dia em que nos conhecemos.
Nunca o aprisionei numa gaiola... talvez por isso tenha fugido, mas ainda assim, fico satisfeito por saber que enquanto voou no tecto do meu quarto era feliz, e que não se poderia sentir mais livre que voando em bando com os nossos sonhos, que libertávamos enquanto olhos nos olhos nos descobríamos em silencio.
ver as minhas mãos envelhecer não será dor maior que assistir ao suicídio dos meus sonhos.
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Apaga todas as tuas cassetes, está na hora de realizares o filme da tua vida, chega de viver segundo um guião rasca, que não passa de uma plágio a outras tantas vidas desinteressantes que se vêem repetidas todos os dias do mês.
Vamos filmar a queda do fundo do mar até á superfície... uma viagem alucinante, em que contrariamos todas as regras e leis da física, em que a luz que nos ilumina são pirilampos que vivem nos teus cabelos negros.
Contigo, quero viver uma historia de amor verdadeira, daquelas em que choramos no fim, e só nos deixaremos de amar, quando a memória daquilo que neste dia fomos não passar de cinzas, até lá viveremos de pulsos abertos, sangrando sempre que fechamos os olhos, esperando que durante o sono a hemorragia se decida estancar.
Mas agora não é tempo, para o amor e paixonetas de adolescente, dá-me a mão e sonha comigo.
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sábado, 24 de novembro de 2007
São horas, já mortas, que lentamente escorrem pela latrina do tempo, à espera de uma nova descarga do WC Pato, que irá tornar a merda em que vives um local bem mais cheiroso. Por cinco minutos irás esquecer as náuseas que sentes quando acordas dos teus sonhos inodoros.
Iludimo-nos porque acreditamos estar destinados a algo para qual não nascemos, para algo que nos irá fazer negar a nossa natureza, e nos irá tornar ainda mais imperfeitos, autênticas sacas de carne e ossos com auto-estima que se ganha juntamente com revistas cor-de-rosa e diários desportivos.
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