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domingo, 27 de janeiro de 2008
Barbot - novas emoções
Voltei a pintar as paredes do meu quarto... por baixo de uma camada espessa de tinta, jazem as pinturas de amor que fizemos nas madrugadas em que o sono não vinha, e as horas pareciam curtas para todo o nosso ritual da chuva.

Escolhi o branco, porque combina com a cor negra dos meus cabelos e sonhos... A verdade é que nem o cheiro a tinta que me tanto incomoda faz com que os lençóis percam o teu cheiro a baunilha. Não é isso que me tira o sono, é certamente a saudade de não te ter à distancia de cinco dedos...

Encontrei no armário, uma das tuas muitas máscaras... julgo que não necessites mais dela, pelo menos não a vestirás mais para mim.

4 Comentários

e no entanto...irás guardá-la?!=) o olfacto é o sentido que mais memórias despoleta. e sabe tão bem..=)

Uma pessoa navega por acaso neste grande mundo que é a blogosfera, sem destino,sem rumo,apenas com o intuito de hidratar a alma nos talentos que por aqui andam. Por vezes estamos apenas de passagem,noutros aterra-se e espreita-se. Pode supreender-se ou desiludir-se. Eu gosto de me surpreender ou quando algo que li me faz sorrir. O que não passaria de um objecto desinteressante (um balde de tinta Barbot) foi transformado numa bela prosa de cores e odores que cada um pode saborear. Gostei. Mas hei-de ler mais por aqui antes de tirar outras conclusões :)

O que te tira o sono é não ter esse alguém à distância de 5 dedos e no entanto utilizaste 10 para escrever tudo isto...muito bom!

"Encontrei no armário, uma das tuas muitas máscaras... julgo que não necessites mais dela, pelo menos não a vestirás mais para mim."

O que me tira o sono é a saudade monocromática e ver alguém continuar a crescer sem a nossa ajuda.


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