sábado, 18 de agosto de 2007
Talk Show Host - Radiohead
I want to,
I want to be someone else or I'll explode
Floatin’ upon my surface for the birds,
The birds,
The birds.
You want me?
Well, fuckin' well come and find me.
I'll be waitin’
With a gun and a pack of sandwiches,
And nothin’, nothin’, nothin’.
You want me?
Well, come on and break the door down.
You want me?
Well fuckin' come and break the door down.
I'm ready, I'm ready, I'm ready, I'm ready, I'm ready
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sábado, 11 de agosto de 2007
Se me folheasses saberias que o que escrevo não é apenas uma narração pormenorizada de momentos vividos em horas que se estendem pelo chão da sala. Encontrarias nas minhas paginas esboços mais belos que qualquer poema algum dia publicado por mim.
De pedaços de papel sujos com linhas irregulares, onde habitam monstros e pesadelos aposentados, é feito o local onde te queria levar a passear, é lá onde a minha alma toca ao de leve que me torno mais meigo e me deixo levar pelo “maldito”, que tantas noites já me tirou o sono.
Quem sabe talvez, numa daquelas noites em que os pianos tocam solitárias melodias à luz de trémulas velas, tu poderias pegar na caneta e redigires em mim um poema simples e bonito, onde poucas palavras tomamariam um significado eloquente.
(…)
Anoto mais este apontamento no meu caderno que aguarda pela tua visita.
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segunda-feira, 6 de agosto de 2007
O vento parou e no meu quarto fiquei mais sozinho. Sonhando com um belo pássaro azul que chora lágrimas de sangue, prisioneiro numa gaiola de ossos, capturado no dia em que tentou voar até ao sol.
O tempo volta atrás e volta a passar, numa viagem de anos que se resume a um piscar de olhos… Tudo isto deixa-me atordoado, sem forças para me erguer e chegar ao interruptor… Passo mais uma noite no escuro deitado no chão de sentimentos recalcados.
O alvorecer não é mais fácil, tenho a boca seca, a luz que há tanto tempo me é privada e com que fantasio, fere-me de morte os meus olhos inchados. Desabituado ao meu corpo, tento coordenar movimentos delicados para não desfazer as teias das minhas companheiras aranhas.
Levanto-me e o meu estômago é invadido por um enjoou tal que caio fulminante no chão. A minha cabeça explodiu, e por todo o quarto pensamentos sujam as paredes de sangue e lágrimas.
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