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segunda-feira, 21 de maio de 2007
Hoje, ficamos por aqui.
Esta noite, podes adormecer tranquila, não terás de esperar pelo beijo amargo da senhora solidão. Hoje, eu durmo no lado esquerdo do teu peito… chego de manso, e serenamente me aconchego na cavidade do teu maldito coração. Não hesitaste, abriste portas antigas e cofres enferrujados e recebeste-me como se fosse parte de ti.

Percebes agora que nunca nos deveríamos ter afastado, é algo biológico, algo químico-sensorial, um sentimento que experimentamos não só com o nosso músculo de sentir, mas com todas as células, com todos átomos dos nossos corpos. Tão intrínseco é o nosso amor que estou certo que morrerei por falta dele no meu organismo.

Chega de palavras decoradas com afecto e paixão! Boa noite, vou dormir.

Hoje, ficamos por aqui.

4 Comentários

Pelos Deuses! Escreveste o que já quis dizer e o que os meus ouvidos já tentaram em tempos ouvir...muito lindo!
A minha reciclagem do dia foi: "Re-aprender a não ter medo custa, mas é bom!"
Tento abrir cofres enferrujados e o meu coração é quem mais força faz para abrí-los mas o medo, esse fantasma que me /nos persegue a todos um pouco por toda a parte continua por cá. Quem sabe um dia ao realmente escutar palavras que me digam assim desta forma que vale a pena não ter medo...quem sabe passa do sonho à realidade.
Muito bom, muito obrigada!

Há uma amiga que não pode ler isto, se não muda de ideias em relação à vida.

Estas palavras, assim arrumadas, são das mais bonitas que já li... Posso agradecer-te?! Deixa-me agradecer-te... Pelos momentos que passei a ler e reler este texto. Obrigada!

Como te adoro partícula sensorial.
Vives em mim porque gosto que lá mores naquele pedaço a que chamo coração.
[saudades...depois explico a ausência]


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