segunda-feira, 21 de maio de 2007
Esta noite, podes adormecer tranquila, não terás de esperar pelo beijo amargo da senhora solidão. Hoje, eu durmo no lado esquerdo do teu peito… chego de manso, e serenamente me aconchego na cavidade do teu maldito coração. Não hesitaste, abriste portas antigas e cofres enferrujados e recebeste-me como se fosse parte de ti.
Percebes agora que nunca nos deveríamos ter afastado, é algo biológico, algo químico-sensorial, um sentimento que experimentamos não só com o nosso músculo de sentir, mas com todas as células, com todos átomos dos nossos corpos. Tão intrínseco é o nosso amor que estou certo que morrerei por falta dele no meu organismo.
Chega de palavras decoradas com afecto e paixão! Boa noite, vou dormir.
Hoje, ficamos por aqui.
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